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  • Por M DEUX

  • 27 de April, 2025 • 6 min

Em um ambiente de negócios altamente competitivo e dinâmico, a eficiência operacional tornou-se uma prioridade estratégica para empresas B2B. Nesse cenário, o supply chain — ou cadeia de suprimentos — desponta como um dos pilares mais importantes para garantir vantagem competitiva, sustentabilidade e crescimento.

Mais do que movimentar produtos do ponto A ao ponto B, o supply chain representa uma rede integrada de pessoas, processos, tecnologias e recursos. E em setores como o de transporte de porcelanato, a excelência na gestão da cadeia de suprimentos é decisiva para a saúde financeira e reputacional das empresas.

Neste artigo, você entenderá o que é supply chain, suas funções, como se relaciona com a logística, seus métodos de gestão e os principais benefícios que traz para o negócio.

O que é supply chain?

O supply chain é o conjunto de atividades, processos e agentes envolvidos no fluxo de materiais, informações e recursos financeiros desde o fornecedor de matéria-prima até o consumidor final.

Em português, o termo se refere à cadeia de suprimentos, e engloba todos os elos que participam direta ou indiretamente do atendimento ao cliente: fornecedores, fabricantes, distribuidores, transportadoras, centros de distribuição e varejistas.

O objetivo da gestão de supply chain é maximizar o valor entregue ao cliente final com o menor custo possível, mantendo qualidade, agilidade e sustentabilidade.

Essa área tornou-se ainda mais estratégica com a globalização e o avanço da tecnologia, que aumentaram a complexidade da cadeia e a exigência por transparência e rastreabilidade.

cadeia de suprimentos de importação e exportação

O que faz uma pessoa de supply chain?

Um profissional de supply chain é responsável por planejar, coordenar e otimizar as etapas que compõem a cadeia de suprimentos. Seu trabalho envolve análise de dados, tomada de decisão estratégica e gestão de riscos.

Principais atribuições:

  • Planejamento da demanda: prever necessidades de produção e abastecimento;
  • Gestão de estoque: garantir níveis ideais de produtos para evitar falta ou excesso;
  • Negociação com fornecedores: buscar melhores condições comerciais e prazos;
  • Controle de transporte: coordenar rotas e modais de transporte, inclusive com transportadoras especializadas;
  • Gestão de custos logísticos: identificar e eliminar ineficiências;
  • Rastreamento e visibilidade: utilizar sistemas que garantam o monitoramento da carga e a integração entre os elos da cadeia.

Em setores como o de materiais de construção, por exemplo, um profissional de supply chain pode ser responsável por coordenar o transporte de cargas frágeis, como o transporte de porcelanato, alinhando prazos de entrega com o cronograma de obras e evitando prejuízos causados por avarias ou atrasos.

Logística e supply chain: Como funciona?

Embora muitas vezes utilizados como sinônimos, logística e supply chain são conceitos distintos, mas complementares.

A logística é um componente da cadeia de suprimentos, e está relacionada principalmente ao movimento físico de mercadorias: armazenagem, transporte, embalagem, manuseio e distribuição.

Já o supply chain possui um escopo mais amplo, incluindo também o relacionamento com fornecedores, compras estratégicas, planejamento de demanda, tecnologia da informação, finanças e gestão de riscos.

Imagine, por exemplo, uma indústria cerâmica que precisa entregar um grande volume de porcelanatos para diferentes regiões do país. A logística cuidará do transporte — contratando uma transportadora de porcelanato, programando rotas e monitorando entregas.

Já o supply chain irá além: negociará prazos com fornecedores, avaliará o impacto de atrasos na produção e simulará cenários para melhorar o desempenho global da cadeia.

Essa visão sistêmica permite que a empresa tome decisões mais assertivas, alinhadas com os objetivos do negócio e as exigências do mercado.

O que é o método supply chain?

O método supply chain refere-se às práticas e abordagens utilizadas para integrar, coordenar e otimizar todos os processos da cadeia de suprimentos.

Não há um único modelo de gestão, mas sim diversos frameworks e metodologias que variam conforme o porte, segmento e maturidade da empresa. Os mais comuns incluem:

1. SCOR (Supply Chain Operations Reference Model)

Desenvolvido pelo Supply Chain Council, é um modelo de referência global que organiza a cadeia em cinco processos principais: Planejar, Abastecer, Produzir, Entregar e Retornar. Ele permite mapear atividades, mensurar desempenho e identificar gargalos.

2. Just in Time (JIT)

Foca na redução de estoques e produção sob demanda. Muito utilizado no setor automotivo, exige uma cadeia altamente sincronizada para funcionar bem.

3. Lean Supply Chain

Baseia-se na eliminação de desperdícios, melhora contínua e foco no valor para o cliente. É amplamente usado por indústrias que buscam aumentar a eficiência operacional.

4. Supply Chain Digital

Envolve a utilização de tecnologias como IoT, Big Data, inteligência artificial e blockchain para aumentar a visibilidade, automatizar processos e prever riscos na cadeia.

A escolha do método mais adequado depende das necessidades do negócio. Empresas que atuam com produtos frágeis e de alto valor agregado, como no caso do transporte de porcelanato, tendem a se beneficiar de modelos que priorizem rastreabilidade, controle de qualidade e agilidade no fluxo logístico.

Quais benefícios a gestão de supply chain traz para o negócio?

A adoção de uma gestão estratégica da cadeia de suprimentos gera impactos diretos e mensuráveis na competitividade e rentabilidade das empresas B2B.

1. Redução de custos operacionais

Com uma cadeia mais eficiente, a empresa reduz custos com estoques desnecessários, transporte ineficiente, retrabalhos e perdas de produtos. Isso é especialmente crítico quando se lida com itens frágeis, onde uma gestão ineficiente pode resultar em quebras e prejuízos.

2. Melhor desempenho logístico

Ao alinhar a logística com os demais processos da cadeia, é possível garantir entregas mais rápidas, com maior previsibilidade e menor taxa de avarias. Empresas que contratam uma transportadora de porcelanato especializada, por exemplo, garantem maior controle sobre a qualidade da entrega.

3. Aumento da satisfação do cliente

Prazos cumpridos, produtos em bom estado e comunicação clara ao longo do processo resultam em uma melhor experiência de compra para o cliente final.

4. Maior capacidade de adaptação

A cadeia de suprimentos moderna precisa ser resiliente e capaz de responder rapidamente a mudanças no mercado, como flutuações na demanda, crises globais ou mudanças na legislação. Um supply chain bem estruturado permite tomadas de decisão ágeis e fundamentadas em dados.

5. Vantagem competitiva

Empresas com supply chains otimizados conseguem operar com menores custos, maior qualidade e agilidade — o que impacta diretamente na competitividade frente a concorrentes que ainda operam com processos desintegrados.

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